Uma escolha fatal

Cesárea estava viva e transbordando de alegria com os amantes do prazer de todos os cantos da palestina. Herodes Agripa I, neto de Herodes o Grande, tinha chegado a cidade para uma celebração de gala, quando queria toda honra para si próprio. Prepararam todo tipo de comida, regada ao melhor vinho, tudo para desbancar um sucesso político.

Um eloquente discurso foi ensaiado para aquela ocasião. O alfaiate prepara as vestes reais, que certamente resplandeceriam na luz solar diante de tanto ouro e prata. Era um dia de pompa cerimonial para a apresentação pública do rei. Os gritos de ovação e permanente adulação envaideciam ainda mais o egoísmo do rei. Muitos dos participantes da festa, certamente estavam presentes na morte de Jesus, que gritaram entusiasmados: “Crucifica-O, crucifica-O”, agora adoravam apaixonadamente o arrogante rei Romano.

Herodes resolveu aceitar tal veneração, mesmo sabendo que não era merecedor de nada, e, recebendo uma aclamação idolatra achando que era uma divindade: “E o povo clamava: É voz de deus e não de homem” - Atos 12:22. Enquanto Herodes acenava e sorria para o povo, um silêncio repentino atrai a atenção de todos. O mesmo anjo que antes tinha libertado Pedro da prisão, feriu Herodes, fazendo com que seu sorriso transformasse numa face agonizante. Ele foi ferido por um golpe inesperado, abatendo o seu orgulho e trazendo o juízo de Deus sobre sua vida.

Herodes morre em grande agonia. Sua vida chega ao fim, como a vida de todos aqueles que escolhem seguir “um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele conduz à morte.” Prov. 14:12. Escolheu o orgulho e as paixões do mundo, esquecendo que, quem dirige as nossas vidas é o Senhor do Universo. Sua escolha foi fatal, infeliz e letal. Morreu consumido pelos vermes. E você quais são suas escolhas? O que você escolhe hoje determinará o que você será amanhã.

Que Deus nos ajude!