A igreja que Deus quer

No dia 4 de abril de 1968, o Nobel da Paz de 1964, Martin Luther King, morre ao ser baleado em Memphis, nos Estados Unidos. O líder que tanto se engajou pela igualdade de direitos nos Estados Unidos nas décadas de 1950 e 1960 alcançou apenas os 39 anos de idade. Os Estados Unidos, uma superpotência em plena Guerra Fria, uma nação rica, um país racista. O país que se considerava modelo de democracia e liberdade, mas seus habitantes eram classificados de acordo com a raça. A morte do pastor e ativista, completou 50 anos nessa última quarta-feira.

Nascido na cidade de Atlanta, USA, Luther King foi doutor em Teologia e pastor da Igreja Batista, onde iniciou sua luta pela igualdade de direitos para negros e brancos no país. Algumas das suas reivindicações foram o direito ao voto e o acesso de pessoas negras ao mercado de trabalho. Luther King ficou conhecido internacionalmente após o seu famoso discurso “Eu tenho um sonho”, em 1963, quando disse que sonhava chegar o dia em que seus filhos fossem conhecidos não pela cor da pele, mas pelo caráter, no qual falou para mais de 250 mil pessoas, no Memorial Lincoln em Washington, capital Americana.

Hoje a situação não é muito diferente no mundo e no Brasil. Apesar de ver muita gente lutando pelos mesmos valores e ideais, as injustiças, imoralidade, violência, violação dos direitos humanos e os preconceitos estão se repetindo fortemente ao nosso redor, deixando marcas irreparáveis na alma das pessoas. A Bíblia nos ensina que devemos ser luz e sal do mundo. A Igreja de Jesus não pode se acovardar diante de uma sociedade que se apresenta definhando no pecado, diante da missão urgente e intransferível de Jesus Cristo, que é pregar o Evangelho. Jesus ensinou que devemos amar ao nosso próximo. Quero repetir uma frase do Rev. Martin Luther King: “Aprendemos a voar como os pássaros e a nadar como os peixes, mas não aprendemos a conviver como irmãos”.

Todos os dias estamos assistindo a história dando tapas na nossa cara, para ver se a gente aprende a desenhar o nosso futuro. O nosso futuro deve ser construído nos ensinamentos de Jesus Cristo. Os discípulos de Jesus devem ser conhecidos pela mudança do caráter, vida de santidade e como verdadeiros adoradores do Senhor. A Igreja que Jesus quer, e não a Igreja que queremos, Ele a desenhou em Joao 13:34: “Um novo mandamento vos dou: “Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis”. Que Igreja você acha que Deus quer? Que possamos sonhar os sonhos de Deus!